Mar-a-mar
Todo "eu lírico",
que contempla o mar,
me impele ao mar,
do alto-(a)mar remar,
e não-amar.
Todo "eu lírico",
que contempla o mar,
me inspira navegar,
nesse mar da vida inteira,
como sempre canoeira,
numa mesma correnteza,
por aí remando...
alguma vez amando...
Mas muito mais remando...
Solitária tempestade...
Que o fim dessa viagem
esteja se aproximando.
Cristina Ribeiro R
Enviado por Cristina Ribeiro R em 11/10/2010
Alterado em 18/10/2010