Beijo inventado
Gosto de beijo real bem molhado
Com aquela boca de quem chupa uma manga
Mas também gosto de beijo inventado
que eu nunca ganhei
nem dei
nem roubei
O beijo desenhado na imaginação
sem uma mesa no meio
e com gosto de cebola...
Como se meu biquinho descansasse languidamente em uma taça gelada de vinho, esfregando as bordas até ouvir o plim! de um brilhinho
E sem a interferência de olhares censores que nunca vão poder ver o que virá depois
Ali mesmo
Na boca
Na mesa de um bar
Junto ao mar
O imaginário, com seus céus, é o melhor cenário pra retirar todo o véu sem nenhum afegão pra estragar o clima.
Cristina Ribeiro R
Enviado por Cristina Ribeiro R em 31/12/2024
Alterado em 01/01/2025